sábado, 15 de dezembro de 2012

ESTAMOS EM COXIM

Estamos na cidade de Coxim, onde a Meire viveu desde os seus primeiros anos até 2010. estamos revendo os parentes dela e os amigos e nos despedindo para prosseguir por uma certa longa viajem.
Veja alguns sites onde vc pode ficar mais informado sobre essa interessante cidade do Pe de Cedro e do rio que já foi o mais pescoso do mundo. Terra de Zacarias Mourao, o cantor e compsitor do mato Grosso do Sul.


http://www.coximagora.com.br/

http://www.edicaoms.com.br/

http://www.coxim.ms.gov.br/

A HISTORIA DE COXIM

Os irmãos Lemes, fugidos de São Paulo em 1719, chegaram à região da atual cidade de Cuiabá por Coxim. Em 1722 passa pela região o então Governador da Capitania de São Paulo Dom Rodrigo César de Menezes, que assinou a concessão de três sesmaria nos sertões do Taquari em 1727: uma em 4 de março, a favor de João de Araújo Cabral, a segunda sesmaria no Rio Taquari em 4 de abril, a favor do Sargento-Mor Manoel Lopes do Prado e uma terceira ainda no Rio Taquari, em 31 de dezembro, a favor de Domingos Gomes Biliago. Este último, unindo-se a Antônio de Sousa Bastos, Manoel Caetano e os Padres Antônio de Morais e José Frias, em 1729, fundaram o Arraial do Biliago, à margem esquerda do Rio Taquari, onde atualmente, na margem oposta, se situa Coxim, cujo finalidade era o de socorrer as monções que iam de São Paulo até Cuiabá.

No ínício o arraial pouco se desenvolveu e, criado o Destacamento Militar do Piquiri, foi elevado à Freguesia em 1850, sendo Biliago incluído dentro dos seus limites. Por ficar às margens de um rio navegável e com a ligação terrestre que ligou a região ao interior de Goiás, o arraial foi se desenvolvendo e em 1862, mudou o nome de Núcleo do Taquari com criação no lugar, de uma Colônia Militar, pelo Governador da Província, Herculano Ferreira Penna. Em abril de 1865 o Núcleo é povoado por forças invasoras paraguaias e seu Comandante, Capitão Antônio Pedro, se retirou do Povoado com um contingente de 125 pessoas em direção a norte do Estado. Em 8 de maio do 1866, a notícia da ocupação local chegou à Cuiabá pelo cidadão Antônio Teodoro de Carvalho, morador na Fazenda São Pedro, distante oito léguas do Núcleo. Segundo um ofício do Capitão Antônio Pedro ao Presidente da Província, datado de 15 de maio de 1866, as forças invasoras que ocuparam o Núcleo eram de 400 a 500 soldados, com dois canhões que incendiaram o Povoado, saqueando e abandonando-o depois de seis dias de ocupação. Em 1872, o Núcleo foi elevado à categoria de Freguesia com a denominação de São José de Herculânia, em homenagem ao Presidente Herculano Ferreira Penna, que lhe dera os primeiros impulsos.

Em 1892, a Assembleia Legislativa apresentou ao Presidência do Estado para ser sancionada uma Lei mudando o nome de Herculânia para Coxim, o que não foi aceito. Em 11 de abril de 1898 a localidade é elevada à categoria de vila e município, substituiu-lhe finalmente Herculânia por Coxim, restituindo em 1944, pelo Interventor Júlio Müller. Em 1913, Coxim foi elevada à categoria de Comarca, sendo presidido pelo Juiz Amâncio Ramos, conservando-se o nome e os mesmos limites. De 1916 a 1926, houve um período de turbulências, crimes e desgraças, com um maníaco subindo ao Poder, causando estrago na Comarca. Houve até a extinção da Comarca, restabelecida depois.

Em 1977 Coxim passa a fazer parte do novo estado de Mato Grosso do Sul. E com a criação dos municípios de Camapuã, Rio Verde de Mato Grosso, Pedro Gomes e Alcinópolis, Coxim perdeu parte do seu grande território.

Calamidade

No dia 2 de fevereiro de 1977, o rio Taquari, repentinamente extravasou de seu leito natural e inundou grande parte do município, causando uma enchente de proporções altamente calamitosa para a população e para a economia do município, o que obrigou o prefeito da época a declarar situação de emergência e a mobilizar todos os recursos disponíveis para socorrer as inúmeras vítimas do flagelo, no que foi auxiliado pelo 47º Batalhão de Infantaria (aliado as ações do Governo do Estado), através da presença do Chefe da Casa Civil, a Cemat e o Dermat.

Em janeiro de 1989, volta-se a repetir o mesmo fenômeno, desta vez com maiores agravantes, quando até a antiga ponte de concreto construída na administração de Alaor Garcia da Silveira, em 1948, sofreu danos estruturais. Até trechos da BR-163 que corta o município e a cidade, sofreu as consequências de desaterros em várias partes do seu percurso.

Topônimo

Segundo Silveira (1995), a toponínia de Taquari e Coxim são:
Taquary ou Taquari
Nome de origem guarani, que se desdobra em dois elementos:
Taquara = Taquaral
Y = rio
Portanto, Rio dos Taquarais.
Coxim
Coxim, ou Dores de Coxim, era a denominação que lhe dava o Estado de Goiás que pretendia firmar posse nesta parte de Mato Grosso.
É derivado do dialeto Bororó, com o significado de peixe (Cojim = Peixe). (fonte: Wikipedia).

MATERIA DO SITE CAMPOGRANDENEWS SOBRE NÓS

Meire e Enio, na casa que levam para todo lugar. Meire e Enio, na casa que levam para todo lugar.

Não há uma foto sem o sorriso estampado no rosto depois que Enio Oliveira e Rosimeire Patussi resolveram abandonar a vida convencional, trocando a casa por um motorhome. Há um ano, eles largaram o certo pelo duvidoso, apesar de algumas limitações, como a deficiência física de Meire, mas não se arrependeram.
Os dois chegam a visitar 13 cidades a cada 5 semanas, felizes da vida. As vantagens, conta o marido de 44 anos, são tantas que nem é possível fazer uma comparação com os dias de endereço fixo. “A gente nem precisa voltar de festa, fica estacionado ali mesmo e dorme. É uma liberdade que buscava há 10 anos, não tem preço”.
Até os negócios do representante comercial melhoraram, depois que passou a levar as casa junto. “Se tenho de visitar um cliente às 7 horas, por exemplo, já vou de noite para o local e de manhã acordo já no endereço”, comenta.
Hoje o casal está em Dourados, amanhã vai para Fátima do Sul e só em 10 dias deve aparecer aqui por Campo Grande, terra natal de Enio.
Meire nasceu em Coxim, com paralisia cerebral que comprometeu a coordenação motora e a locomoção. A nutricionista de 39 anos tem dificuldade para andar, mas uma coragem de dar inveja.
“Se não fosse o motorhome, eu ia viajar pelo mundo de outro jeito, nem que fosse de hotel em hotel”, diz com jeito firme.
Os dias que passa entre uma cidade e outra, ela escreve um livro, sobre o que a vida já rendeu. “Preciso de um dia para contar meus dramas, mas não é isso que tem importância para mim. Todos passos que resolvi dar, foram difíceis, mas sempre fiquei com o que tinham de bom o de ruim eu descartei. Mesmo assim, converso 10 minutinhos e a pessoa já sai dizendo que nunca mais vai reclamar da vida”, diz sorrindo.
Por onde passa, novos amigos chegam para conhecer a vida diferente.Por onde passa, novos amigos chegam para conhecer a vida diferente.
Mila é a "filha" do casal que está junto há 4 anos.







Mila é a filha do casal que está junto há 4 anos.







Os dois se casaram há 4 anos, moraram um tempo com a mãe dela em Coxim, depois alugaram uma casa e em dezembro do ano passado compraram o ônibus adaptado em Porto Alegre.
Dentro, há de um tudo. Todos os eletrodomésticos que uma dona de casa precisa, inclusive o aparelho de depilação para as andanças não abalarem a vaidade de Meire.
Em praças, pátio de igrejas, postos de combustível ou na rua mesmo, os dois encontram lugar para o veículo de 12 metros. Enio atende aos comerciantes da região e depois os dois seguem para descobrir o que cada cidade tem de especial e divertido. Católicos, eles ainda conseguem assistir missa, pelo menos uma vez por semana.
A única dificuldade é quando a casa resolve quebrar. “Ficamos dias dormindo na oficina. Foi engraçado. O dono fechava e a gente ficava ali, do café até o jantar”, lembra Enio.
A principal companheira é Mila, a poodle branca adotada pelos dois, mas as visitas costumam animar os dias do casal. “Nunca tive tanto amigo. Onde a gente chega, as pessoas recebem bem e querem conhecer nossa casa. A maioria diz que tem vontade de viver assim, mas não tem coragem”, diz o marido.
Eles não pagam IPTU, água é doação dos postos de combustível onde param e a energia é gerada pelo próprio veículo. O maior gasto é com o diesel, cerca de R$ 600,00 por mês. “É muito mais barato viver assim”, garantem.
Agora, o casal quer reunir outros “motor homeiros” para criar o Clube do Motorhome em Mato Grosso do Sul e assim conquistar mais estrutura para quem sai por aí com a família, nessa aventura de morar em qualquer lugar. “Precisamos de mais campings para esse tipo de veículo, aqui não tem essa cultura”, reclama Enio.
Mas é a única reclamação durante toda a conversa. Por fim, os dois preferem comemorar a vida. “Já tive dinheiro, cai. Mas aprendi que para ter qualidade e felicidade não preciso ter patrimônio. A gente só tem de ter coragem”, resume Enio.

MORADA FIXA EM CAMPO GRANDE...

Além de nossa casa rodante... quer dizer.... nosso Motorhome, agora estamso com nossa humilde residencia em Campo Grande, um apartamento para receber os amigos...




Visao do estacionamento de dentro do Motorhome.

Apesar de seus 12 metros, ocupando a minha vaga e de mais um vizinho que emprestou a dele..